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Amo minha cidade, as pessoas, a maresia, as praias, os bairros, as histórias, o cheiro da moqueca e da torta capixaba, os amigos de todos os lugares, a Antiga Matriz da Conceição, a Igrejinha e o cais de Perocão, os manguezais (que resistem ao crescimento desordenado da cidade), os pescadores e sua filosofia,os artesãos, o Beco da Fome, o Radium Hotel (que já deu e ainda pode dar muita alegria), o agito do verão, o bucolismo da invernada, o franguinho do Nonakas, a feira livre e o mercado de peixe, o Vilelas, o Raízes, a panela de barro, andada de caranguejo na quaresma(especialmente no Jabaraí), o corre-corre dos estudantes e trabalhadores atravessando a ponte o dia inteiro, o barulho dos motores dos barcos voltando da pesca, a Banda de Congo de Perocão e Rio Calçado, os blocos de carnaval, as escolas de samba( só tem duas,que valem por uma Sapucaí lotada), Missa cheia na Matriz,cheiro de mato na estrada de Buenos Aires, as rendeiras de Meaípe. Essas coisas, lugares e pessoas, constituem boa parte de minhas lembranças de menino e de minha personalidade. Mas, como ainda sou um menino em construção, deixo meus sentidos atentos a todas as coisas boas da vida.

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